quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Kit Gay nas escolas gera polêmica: Material didático mostrará história de lésbicas e adolescente que virou travesti

Kit Gay nas escolas gera polêmica: Material didático mostra história de lésbicas e adolescente que virou travesti
Publicado em 5 de dezembro de 2010 por John Cutrim


Kit Gay para alunos conterá um DVD com uma história aonde um menino vai ao banheiro e quando entra um colega, se diz apaixonado pelo mesmo e assume sua homossexualidade

Do Correio Braziliense

Ele ainda nem foi lançado oficialmente. Mas um conjunto de material didático destinado a combater a homofobia nas escolas públicas promete longa polêmica. Um convênio firmado entre o Ministério da Educação (MEC), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos) produziu kit de material educativo composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes homossexuais que será distribuída para 6 mil escolas da rede pública em todo o país do programa Mais Educação.

Parte do que se pretende apresentar nas escolas foi exibida ontem em audiência na Comissão de Legislação Participativa, na Câmara. No vídeo intitulado Encontrando Bianca, um adolescente de aproximadamente 15 anos se apresenta como José Ricardo, nome dado pelo pai, que era fã de futebol. O garoto do filme, no entanto, aparece caracterizado como uma menina, como um exemplo de um travesti jovem. Em seu relato, o garoto conta que gosta de ser chamado de Bianca, pois é nome de sua atriz preferida e reclama que os professores insistem em chamá-lo de José Ricardo na hora da chamada.

O jovem travesti do filme aponta um dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino e simula flerte com um colega do sexo masculino ao dizer que superou o bullying causado pelo comportamento homofóbico na escola. Na versão feminina da peça audiovisual, o material educativo anti-homofobia mostra duas meninas namorando. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, afirma que o ministério teve dificuldades para decidir sobre manter ou tirar o beijo gay do filme. “Nós ficamos três meses discutindo um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Acabamos cortando o beijo”, afirmou o secretário durante a audiência.

O material produzido ainda não foi replicado pelo MEC. A licitação para produzir kit para as 6 mil escolas pode ocorrer ainda este ano, mas a previsão de as peças serem distribuídas em 2010 foi interrompida pelo calor do debate presidencial. A proposta, considerada inovadora, de levar às escolas públicas um recorte do universo homossexual jovem para iniciar dentro da rede de ensino debate sobre a homofobia esbarrou no discurso conservador dos dois principais candidatos à Presidência.

O secretário do MEC reconheceu a dificuldade de convencer as escolas a discutirem o tema e afirmou que o material é apenas complementar. “A gente já conseguiu impedir a discriminação em material didático, não conseguimos ainda que o material tivesse informações sobre o assunto. Tem um grau de tensão. Seria ilusório dizer que o MEC vai aceitar tudo. Não adianta produzir um material que é avançado para nós e a escola guardar.”

Apesar de a abordagem sobre o adolescente homossexual estar longe de ser consenso, o combate à homofobia é uma bandeira que o ministério e as secretarias estaduais de educação tentam encampar. Pesquisa realizada pelas ONGs Reprolatina e Pathfinder percorreram escolas de 11 capitais brasileiras para identificar o comportamento de alunos, professores e gestores em relação a jovens homossexuais. Escolas de Manaus, de Porto Velho, de Goiânia, de Cuiabá, do Rio, de São Paulo, de Natal, de Curitiba, de Porto Alegre, de Belo Horizonte e de Recife receberam os pesquisadores que fizeram 1.406 entrevistas.

O estudo mostrou quadro de tristeza, depressão, baixo rendimento escolar, evasão e suicídio entre os alunos gays, da 6ª à 9ª séries, vítimas de preconceito. “A pesquisa indica que, em diferente níveis, a homofobia é uma realidade entendida como normal. A menina negra é apontada como a representação mais vulnerável, mas nenhuma menina negra apanha do pai porque é pobre e negra”, compara Carlos Laudari, diretor da Pathfinder do Brasil.

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68 respostas a Kit Gay nas escolas gera polêmica: Material didático mostra história de lésbicas e adolescente que virou travesti
Inácio Augusto de Almeida disse:
5 de dezembro de 2010 às 6:14
E pensar que os impostos que pagamos, muitas vezes sem ter nem o que comer, é utilizado para estes fins? E pensar que enquanto o governo que aí está “torra” recursos públicos na apologia ao homossexualismo e não faz o repasse das verbas para a educação, deixando os porfessores das pequenas cidades sem o DÉCIMO TERCEIRO, CAUSA INDIGNAÇÃO ATÉ A UM FRADE DE PEDRA.
Mas este governo vai continuar. Apoiado por Collor, Sarney, Renan e Zé Dirceu, venceu as eleições. Isto sem contar os que em nome da FIDELIDADE PARTIDÁRIA apoiaram a candidata do continuismo, como foi o caso de Flávio Dino.
Falta de aviso não foi. A Igreja Católica avisou, a Igreja Evangélica avisou, os Espíritas avisaram. Falta de aviso não foi.
Quando eu me lembro que políticos que dizem fazer oposição ao Grupo Sarney no Maranhão a este mesmo grupo se juntaram para pedir votos para a candidata do Lula, como foi o caso do Flávio Dino, eu me revolto. Será que é isto que queremos para os nossos filhos? Será que é isto que esta oposição quer para o Maranhão? Se é para estimular este tipo de comportamento, melhor deixar o Sarney mesmo. Se é para ver os recursos públicos serem utilizados para fins como este, melhor que continuem os Sarneys, Collors, Renans e Flávios.
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Um comentário:

  1. sou inteiramente a favor da liberdade de expressão e amparado pela constituição federal exerço meu direito:
    Toda a questão referente à homofobia em si é viciada em sua essência, pois em primeiro lugar a definição de homofobia é: “Perseguição direta ou indireta contra indivíduos homossexuais.”. O fato de eu não concordar com a conduta homossexual não me impede de fundamentar meu ponto de vista e dizer o contrário ao que você espera ler… ou de outra forma não existe liberdade de expressão! (procure saber sobre o PL 122)
    Sei dos limites a que estou adstrito, não atacando a honra nem difamando qualquer que seja.
    Homofóbico não é quem se expressa, dentro dos limites legais contra a conduta homossexual; homofóbico é quem por qualquer razão, religiosa ou convicção espontânea, não admite a coexistência dos homossexuais e embasados nisso atentam contra sua vida.
    Há um nítido empenho do governo, através da mídia, em sensibilizar a sociedade quanto a essa questão, já embutindo no pensando popular que homofobia é quem diz contra a homossexualidade, sendo que quem tem o mínimo de instrução e se informa por outros meios, que não somente a mídia maciça, sabe perfeitamente que não se trata de homofobia a oposição ideológica a esse desvio de conduta, que é meramente comportamental.
    Quem não viu o vídeo da av. paulista em que um homossexual foi agredido por uma lâmpada?
    Note que a mídia repetiu isso insistentemente a fim de que isso impregnasse na visão popular…
    Analisando a anatomia humana vemos perfeitamente que o homem não foi feito pra coabitar com outro homem… a anatomia fala por si; a natureza fez o homem para a mulher e vice-versa.
    Agora muito me admira tanto empenho e discussões ferrenhas sobre esse material que será entregue às crianças, quando o que deveria ser visto de perto… fica escondido embaixo do tapete, que é a moral.
    Vocês querem empurrar guela abaixo que ser homossexual é uma atividade sacro-santa, que não comporta crítica de nenhuma espécie.
    Pergunto então, o que é moral pra vocês? é só não roubar, não matar, etc?
    Não concordo com essa divulgação, porque ela é uma forma de se levar ao conhecimento das crianças e jovens, e indiretamente influênciar quem tem a formação sexual vunerável, e tornar latente a escolha: serei heterossexual ou homossexual; quando o normal é ser heterossexual!
    O ser humano não foi feito para ser homossexual, pois tanto isso é verdade que não é possível procriar.
    Vamos supor neste parágrafo que realmente todos devessem ser homossexuais: em 100 anos não haveria um ser humano vivo no planeta. Creio que isso já fixa a mensagem de que isso se desvia do curso natural da vida.
    Agora vou expor minha opinião Cristã:
    Estamos no fim dos tempos, o que é abominável a Deus está se tornando corriqueiro e amplamente infundido na consciência do povo.
    Tudo que está escrito se cumpre à risca, a abominação está em todo lugar, a perseguição aos cristãos está cada vez mais sendo arquitetada e não há como impedir isso; pois até mesmo na Bíblia já está predito isso.
    Conclusão:
    Esse é só o primeiro passo, depois virá o casamento gay, depois o aborto (a Dilma, deixou isso nas entrelinhas…) é só aguardar, pois se trata de uma mera questão de tempo.
    SIMPLESMENTE LAMENTÁVEL!!!

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