sexta-feira, 30 de março de 2012

APOCALIPSE, REVELAÇÃO de JESUS CRISTO , Lição 1 em 5 partes, 2ºTrimestre de 201212









A luz no fim do túnel

A luz no fim do túnel



Existe quem diga que a luz no fim do túnel é o sinal da solução dos problemas. Nem sempre... Pode ser a agudez da crise, quando chega o momento do recuo necessário para continuar vivo.




Para nós, os crentes em Jesus Cristo, existe o pertinente alerta sobre os anjos, mensageiros, que nas sete cartas para as igrejas no livro do Apocalíse, são os pastores. A advertência diz respeito a saber discernir sobre quais são as motivações deles.

O apóstolo Paulo, escreveu:

"Ora, o que faço e ainda farei, é para cortar ocasião aos que buscam ocasião; a fim de que, naquilo em que se gloriam, sejam achados assim como nós. Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo.

E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz. Não é muito, pois, que também os seus ministros se disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras. "

2 Coríntios 11.12-15
Almeida Revisada (Imprensa Bíblica Brasileira).
O que fazer para discernir entre a luz de Deus e a falsa luz espiritual? Entre quem presta serviço a Deus e aqueles que fazem uso do nome do Senhor em benefício pessoal? Jesus Cristo afirmou que conhecemos as qualidades das árvores pelos frutos que elas dão.

Ora, quem se disfarça de ministro da justiça divina não é alguém justo. Eles agem motivados pela natureza humana, não são espirituais. É possível encontrar na vida deles o seguinte: imoralidade sexual, impureza e libertinagem, idolatria e feitiçaria, ódio e discórdia, ciúme e ira, esforço constante para conseguir o melhor para si próprio, queixas e críticas, dissensões, facções, inveja, embriaguez, orgias e coisas parecidas com essas. (Gátatas 5.19, 21, Nova Bíblia Viva).

A justiça do Senhor está catalogada em Gálatas 5.23: amor, alegria, paz, paciência, retidão, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (NBV).

Não acompanhe líder que esteja agindo segundo a natureza humana, seja ele pentecostal, neopentecostal ou da linha tradicional ou reformada. Esteja com quem fale de Jesus Cristo e age como Jesus Cristo, pois o Filho de Deus é a verdadeira Luz.

"Depois, em um de seus ensinos, Jesus disse ao povo: 'Eu sou a luz do mundo. Se vocês me seguirem, não vão tropeçar na escuridão, mas terão a luz da vida'."
João 8.12 (NBV).
E.A.G.

EBD 2012 2º trimestre - Apocalípse revelação do Senhor Jesus Cristo

EBD 2012 2º trimestre - Apocalípse revelação do Senhor Jesus Cristo



A revista Lições Bíblicas da Casa Publicadora das Assembleias de Deus, destinadas para Jovens e Adultos, do 2º trimestre de 2012, é “As Sete Cartas do Apocalipse: A Mensagem Final de Cristo à Igreja”. O comentárista é Claudionor de Andrade.

O presente artigo é agora publicado com o objetivo de servir como subsídio em salas de aulas, que fazem uso do material pedagógico da CPAD. No entanto, o estudo é abrangente, sendo aproveitável também para quem não esteja vinculado ao estudo bíblico sistemático da revista.

Assim como todo o Novo Testamento, o livro Apocalípse, palavra que significa "revelação", foi escrito em grego.

Apocalípse é uma revelação divina, transmitida aos homens comunicando coisas até então ocultas. O conteúdo do livro é esplendoroso. João usa metáforas, símbolos, imagens e alusões. O livro contém visões, louvores, mensagens impactantes e juízos.

Na introdução do livro, tomamos ciência que a revelação de Deus é passada para Cristo, de Cristo ao anjo e do anjo a João. A revelação veio para João em forma de visão, quando ele estava em um domingo cultuando ao Senhor além da costa da Turquia, numa colônia penal romana na ilha mediterrânea chamada Patmos, em condição de prisioneiro de Roma fazendo trabalhos forçados de escavações.

Acima de tudo, Apocalípse é um livro escrito a partir da realidade de sua geração, para sua geração e não para as futuras gerações. Entretanto, as informações contidas nele valem para todos os tempos.

No primeiro século, d.C., era período de grande crise (6.9-11) e de violenta perseguição (7.9-14), no qual muitos cristãos perderam a vida. As perseguições de Nero (64-68) e de Domiciano (81-96) provocaram sérias dúvidas nos cristãos a respeito da realidade do reino de Deus, sobre a relevância da morte e triunfo de Jesus sobre ela.

João, envolvido em tarefas duras e forçadas, tinha sua mente ligada em Cristo e nos irmãos que eram membros das igrejas situadas no continente, das quais ele era o líder. Para essas comunidades concretas, contemporâneas do escritor, o livro foi redigido. Em primeiro plano, Apocalípse foi escrito para cristãos que viviam na Turquia ocidental, pessoas que se tornaram crentes em Jesus por intermédio do ministério do apóstolo Paulo. Já eram passados cinquenta anos e Paulo havia sido executado, haviam crentes em praticamente todas as cidades, muitos não se lembravam bem dos primeiros dias de fé e estavam assustados com a perseguição religiosa. Alguns deles eram presos dentro dos templos quando se recusavam a se juntar aos poetas seculares que tratavam o imperador Domiciliano como deus. Eles sofriam socialmente, muitos tinham relações comerciais difíceis, pois comerciantes não cristãos se recusavam a comprar ou vender para quem não oferecia sacrifícios pagãos. Com essa pressão, alguns crentes deturparam os cultos a Deus, com o objetivo de se verem livres do caos social e da tirania da religião estatal, que obrigava divinizar o imperador.

A mensagem de Apocalípse, denominada como profecia (1.3; 22.7, 10, 18-19) é um recado de vitória. Quando a Igreja estava mergulhada em tempo angustiante - que era o paganismo de Roma, a religião do governo - quando os cristãos fieis que se recusavam a fazer parte dos cerimoniais eram considerados inimigos do Estado e perseguidos até a morte, Jesus usa João como profeta (10.11; 22.9) para proclamar o Cristo ressuscitado (1.8), lembrar que Cristo é o Rei dos reis e Senhor dos senhores (19.16), o Verbo de Deus que vive para sempre (19.13; 1.17-18). E dizer que o Rei dos reis voltará brevemente e criará novos céus e nova terra, um novo período em que não haverá luto, choro e nem dor (22.6-7; 21.1; 20.11; 22.1-3; 21.4).

FIDO DIDO - O QUE SIGNIFICA ESTE NOME?

FIDO DIDO - O QUE SIGNIFICA ESTE NOME?




Você já ouviu algum cristão dizer que os crentes devem rejeitar o personagem Fido Dido e todas as marcas relacionadas a ele? Eu já, e logo considerei que a declaração de que Fido Dido era o mesmo que "filho do diabo", e que o dono da marca era uma pessoa satanista, seriam mais uma daquelas ondas de lendas urbanas encontrada em uma parte do meio evangélico . Invenção de fanáticos, pessoas compulsivas em procurar mensagens subliminares em tudo. Então, deixei o assunto de lado até hoje, quando a pergunta voltou à baila e fiz uma pesquisa na Internet.

Descobri que o personagem Fido Dido foi criado por Joanna Ferrone e Sue Rose em um guardanapo de papel num bar de Nova York em uma noite de 1985. Elas usaram apenas 15 linhas para criar a face inconfundível daquele rosto numa forma triangular invertida, com pontos no lugar de olhos e do nariz e cabelos arrepiados no topo da cabeça. Deram-lhe personalidade descontraída. A criação visava atingir os consumidores de histórias em quadrinhos, e demorou para cair na graça de todo o mundo. Começou a fazer sucesso apenas nos anos 90.

A filosofia de Fido Dido inspirou o "credo de Fido", um manifesto composto por 37 palavras contendo princípios orientadores, que contém a essência do personagem: Fido é pró fido; Fido não é contra ninguém; Fido é juventude; Fido não tem idade. Fido vê tudo; Fido não julga nada; Fido é inocente; Fido é poderoso; Fido vem do passado; Fido é futuro.

Em minha pesquisa, ainda constatei que tanto Fido quanto Dido são nomes próprios. Dido tem origem no latim, significa fiel. Já o nome Dido pertenceu a uma rainha de Cartago, que ficou conhecida por ser muito alegre, brincalhona e guerreira.

Fido é o sobrenome de uma personagem da série Harry Porter. Também existe uma cantora secular britânica que se identifica como Dido, inspirada na rainha de Cartago.

Cartago foi uma cidade poderosa entre os séculos V e III a.C., destruída em 146 a.C., situava-se na costa da Africa do Norte, na península onde hoje está a cidade de Tunis. Nela, adorava-se Baal Hammon, deus fenício, identificado pelos gregos como Cronos e pelos romanos como Saturno. Baal significa "senhor", entretanto, o significado de Hammon é incerto, sendo possível sua origem no Amón (ou Ammón – o oculto), símbolo do poder criador e "Pai de todos os ventos", na mitologia egípcia. Em seu nome se faziam sacrifícios humanos, "Moloc", como oferenda religiosa. Durante algum tempo associou-se controvérsia a este respeito: os restos humanos encontrados no tofet de Cartago haviam sido atribuídos a restos procedentes de crianças mortas por causas naturais ou a produtos de abortos humanos, ainda que a abundância de restos, a idade da morte das crianças, assim como a presença de restos animais que se supõe eram sacrificados em substituição de algumas crianças, provavelmente filhos de famílias poderosas, praticamente descarta a primeira idéia.

Fido Dido foi marca licenciada para servir de garoto-propaganda da Pepsico, refrigerante 7UP, mas logo foi substituído. Hoje, se transformou na marca de jeans, grife voltada aos consumidores jovens, feminino e masculino.

Fido Dido demonstra alegria e ao mesmo tempo parece desengonçado, não tem o biotipo de galã, não é bonito, não lembra o herói dos filmes de cinema. Tem cabelos arrepiados, não tem força física, mas ao mesmo tempo seu pulsar é forte, passa alegria de viver e sabe celebrar a liberdade. A garotada se identifica. Vê nele um ideal, um elo à questão existencial em que vive, pois a juventude procura autoafirmação enquanto cresce cheia de anseios, com mudanças no corpo e espinha no rosto.

Talvez seja por este perfil que Fido Dido seja um personagem tão querido. Ele cumpre bem o papel de companheiro do jovem complexado, mostra que há dignidade nas faixas etárias infanto-juvenil e adolescente.

domingo, 25 de março de 2012

LIÇÃO 1, APOCALIPSE, A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos

LIÇÃO 1, APOCALIPSE, A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO
Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos
“As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem Final de CRISTO à Igreja”.
Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor Correa de Andrade
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e videos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO



TEXTO ÁUREO
"Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profe­cia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo" (Ap 1.3).

VERDADE PRÁTICA
0 crente que lê e estuda o Apocalipse não se espanta com o programa de DEUS para estes últimos dias.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Ap 1.1 0 Apocalipse é a revelação de DEUS
Terça - Ap 1.3 Quem lê o Apocalipse é bem-aventurado
Quarta - Ap 1.4 0 Apocalipse é enviado às igrejas
Quinta - Ap 1.1-5 CRISTO atesta a mensagem do Apocalipse
Sexta - Ap 1.7 A urgência do Apocalipse
Sábado - Ap 1.8 CRISTO, o princípio e o fim de todas as coisas

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Apocalipse 1.1-8
1 - Revelação de JESUS CRISTO, a qual DEUS lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo, 2-o qual testificou da palavra de DEUS, e do testemunho de JESUS CRISTO, e de tudo o que tem visto. 3 - Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. 4 - João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono; 5 - e da parte de JESUS CRISTO, que é a fiel testemunha, o pri­mogênito dos mortos e o prínci­pe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, 6 - e nos fez reis e sacerdotes para DEUS e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém! 7 - Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém! 8- Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.

PALAVRA-CHAVE - Revelação - Ato ou efeito de revelar um segredo.

INTERAÇÃO
Caro professor, neste trimestre estudaremos o tema: "As Sete Cartas do Apocalipse". Por isso, comente com os alunos que o Apocalipse será a base temática para o nosso estudo bíblico. Veremos que o Livro Profé­tico mostra-nos o JESUS triunfante, exaltado e poderoso. Desvendando os mais profundos segredos dos fatos que "foram", "são" e "acontecerão" nos últimos dias (Ap 1.19). O comentarista desse trimestre é o pastor Claudionor de Andrade, que, além de ser ministro do evangelho, é conferencista, autor de várias obras editadas pela CPAD e Gerente de Pu­blicações da Editora.

OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Definir o Apocalipse como revelação divina.
Conhecer as questões de autoria, data e local do livro.
Saber que a leitura do Apocalipse é edificante.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, o Livro do Apocalipse retrata todo o processo de consumação reden­tora da humanidade através de figuras de linguagens e simbolismos dramáti­cos. Seu estilo literário é a apocalíptica judaica (Ver subsídio bibliográfico I). Ela é encontrada fartamente no Antigo Testamento, como em Ezequiel e Daniel. Estes, também, apresentam abundantes figuras e simbolismos. Portanto, antes de iniciar a lição deste domingo apre­sente aos alunos o esboço geral do Livro do Apocalipse proposto no esquema da página seguinte. Boa aula!

O LIVRO DE APOCALIPSE
ESBOÇO
AUTOR
TEMA
DATA
PROPÓSITO
Prólogo (1.1-8)
I. 1.9 - 3.22 -* 0 Senhor Clorifícado e Suas Igrejas.
II. 4.1 - 11.19-.0 Digno Cordeiro e Seus Feitos no Desfecho da História.
III. 12.1 -22.5-* DEUS Pai e CRISTO, no Grande Conflito com Sataná5.
Epílogo (22.6-21)
João, o apóstolo.
A Consumação do Con­flito dos séculos.
Cerca de 90­96 d.C.
Há um tríplice propósi­to no livro: (1) Revelar os desvios doutrinári­os das igrejas da Ásia. (2) Fortalecer a fé e a firmeza na fidelidade a CRISTO. (3) Dar aos crentes uma per­spectiva divina na revelação do desfecho da história humana.

VEJA A DIFERENÇA ENTRE A VOLTA DE CRISTO PARA A IGREJA NO ARREBATAMENTO E SUA SEGUNDA VINDA:

ARREBATAMENTO E SEGUNDA VINDA
ARREBATAMENTO
SEGUNDA VINDA
Será em segredo (Mt 24.36)
Será pública (Ap 1.7)
CRISTO vem para a Igreja (1 Ts 4.17)
CRISTO vem com a Igreja (Judas 14)
Antes da Grande Tribulação (Ap 3.10)
Após a Grande Tribulação (Mt 24.29-30)
JESUS vem nos ares (1 Ts 4.17)
JESUS pisa no Monte das Oliveiras (Zc 14.4)
Os santos o verão (1 Ts 4.17)
Todo olho verá (Ap 1.7)
Tempo de Alegria (I Jo 3.2 Ap 1.6)
Tempo de Lamentação (Mt 24.30 Sf 1.17)
Incrédulos deixados (Mt 24.40)
Incrédulos destruídos (Mt 25. 41-46 Sf 1.17)
Em todo o Planeta
Fisicamente em Israel

Como se dará o retorno triunfal de CRISTO.

O Glorioso Aparecimento de CRISTO do Céu para Julgar e Guerrear
CRISTO voltará com os crentes e com seus anjos
2 Ts 1.7-10; Jd 14, 15; Ap 19.14
CRISTO reunirá os santos da tribulação
Mt 24.31; 25.31-40; Mc 13.27; Ap 20.4
Os incrédulos não estarão preparados para isso
Mt 24.38,39,43
CRISTO separará os homens na terra
Mt 13.40,41, 47-50; 25.31-46
As nações ficarão enfurecidas diante desse evento
Ap 11.18
Os santos se regozijarão diante desse evento
Ap 19.1-8
CRISTO julgará e destruirá os ímpios, inclusive o Anticristo, e Satanás será aprisionado por mil anos
Is 13.6-12;Ez 20.34-38; Mt 13.41-50; 24.30; 25.41-46;Lc 19.11-17;1Ts 5.1-11;
2Ts 2.7-10,12;Ap 6.6,17; 11.18; 17.14; 18.1-24; 19.11-20.3
Os santos da tribulação receberão galardões
Mt 5.11,12; 1Co 3.12-14; 9.25-27; Gl 6.9,10; 2Tm 4.8; Ap 20.4
Os santos da tribulação compartilharão da glória de CRISTO e do seu Reino
Mt 25.31-40; Rm 8.29; 2Ts 2.13,14; Ap 20.4

TRIBUNAL DE CRISTO
O julgamento se dará pela quantidade e pela qualidade das obras realizadas pelos crentes, embora individual, o motivo das mesmas e as intenções das mesmas será de suma importância para o resultado do trabalho do corpo de CRISTO, enquanto aqui na Terra.
"Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal." [2 Coríntios 5:10]
A imagem mental que Paulo está projetando para nós diz respeito a um de seus métodos favoritos de ilustração — o esporte da época — os jogos greco-romanos. Bema era uma plataforma elevada na qual os juízes das diversas competições atléticas ficavam para premiar os vencedores. Isso se parece com o assento elevado de um juiz — alguém que detém o poder da vida e da morte em suas mãos? De forma alguma! É uma imagem de grande consolação para o cristão, pois combina o aspecto solene do julgamento com o de uma recompensa em potencial. Nosso grande, misericordioso e gracioso DEUS prometeu que o serviço fiel não ficará sem recompensa!
"Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é JESUS CRISTO. E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo." [ênfase adicionada]
JESUS CRISTO se assentará para julgar as obras dos membros do seu corpo, a sua noiva, a igreja, provando-os pelo fogo. Observe a ordem descendente do seu valor relativo: "Ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha". O ouro, a prata e as pedras preciosas resistem ao calor, mas a madeira, o feno e a palha são queimados. O Senhor determina o grau de valor e o fogo revelará o resultado. Se as obras de um cristão forem inteiramente consumidas no processo e assim se revelarem inúteis, ele sofrerá a perda de não ser o "vencedor da corrida", porém sua salvação nunca estará em questão. Esse ponto foi definitivamente estabelecido na cruz do Calvário.


A SEGUIR VEM AS BODAS DO CORDEIRO

O REI É o próprio JESUS
PARTICIPANTES DA FESTA JESUS, a Igreja, os Anjos e os Santos do AT
A FESTA NUPCIAL Os benefícios e as delícias do reino messiânico
TRAJE EXIGIDO Vestes santas de pureza e justiça de DEUS
OCASIÃO Após o Arrebatamento e o Tribunal de CRISTO

As bodas ou casamento é do filho do Rei, que para nós significa o Senhor JESUS CRISTO e sua noiva, a Igreja, sendo o local do casamento o grande dia final do Tribunal de CRISTO, enquanto na Terra, estará se findando a Grande Tribulação.
O termo “bodas” vem do latim “vota”, isto é, “votos”, em alusão aos votos matrimoniais por ocasião do casamento. É uma festa de casamento. O termo é também plural porque tal festa durava sete dias e até 14 dias (Jz 14.12). Na festa, a alegria, solidariedade, entrega de presentes, paz, comunhão, comida farta, quebra copos e todos os costumes judaicos numa festa de casamento aconteciam ao som de muita música e com danças típicas. Isto nos leva a pensar na alegria e gozo imensuráveis que experimentaremos logo após o Tribunal de CRISTO, quando nos sentaremos à mesa com CRISTO, o nosso salvador.

A SEGUIR O DESTINO DOS CRENTES

A VIDA GLORIOSA NA DITOSA CIDADE
REFERÊNCIA
Será de Comunhão com CRISTO
Ap 21.22; 1Jo 3.2
Será de Plena Santidade
Ap 21.27
Será de Glória Inaudita
Ap 21.11
Será de Riquezas Imensuráveis
Ap 21.11,18-21
Será de Completo Conhecimento de DEUS
Ap 21.14; 22.4
Será de Infinita Adoração
Ap 22.3
Será de Contemplação da Face Divina
Ap 22.4
Será de Incomensurável Governo
Ap 22.5






Veja 4º Trimestre De 2004 - VEM O FIM, O FIM VEM - A Doutrina Das Últimas Coisas - COMENTÁRIOS DA CPAD - Pr. Claudionor Corrêa De Andrade

Devemos Alertar a todos que o noivo está chegando.
Foi-nos dadas pistas para que pudéssemos saber, não o dia e nem a hora, porém a estação própria para a colheita de DEUS.
Os sinais são patentes e as profecias nunca se cumpriram com tanta velocidade, estejamos prontos, aí vem o Noivo!!!!
Mt 25.6 Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.
Mt 25.13 Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.

Dez importantes fatos escatológicos profetizados no Antigo Testamento. São eles:
A vinda do messias prometido (Is 9.1-7);
O derramamento do ESPÍRITO SANTO (Jl 2.28);
A dispersão dos judeus (Lv 26.33, 36,37);
Aumento e retorno dos judeus a Israel e reconstrução do Templo (Jr 23.4; Ez 39.22; Dn 9.27; Mq 2.12);
O juízo de Israel durante a grande tribulação (Dn 12.1);
A batalha de Armagedom (Zc 12.3,9; 14.2);
Conversão em massa dos judeus (Ez 39.21,22; Is 52.8);
A doutrina da ressurreição e do juízo final (Dn 12.2);
A implantação do Reino divino na terra (Is 11.1-16);
O surgimento dos novos céus e da nova terra (Is 65.17).

Dez importantes fatos escatológicos que são destaques no Novo Testamento:
O arrebatamento da Igreja (1Ts 4.13-17);
O tribunal de CRISTO (Rm 14.10; 2Co 5.10);
As bodas do Cordeiro (Ap 19.7);
O surgimento do Anticristo (2Ts 2.1-12; Ap 13.1,2);
O aparecimento do Falso Profeta (Ap 13.11-16);
Os juízos divinos (Ap 6.1-13; 8.15);
A vinda de JESUS em glória (Mt 24.29-39; Ap 19.11-16);
O Reino milenial de CRISTO (Ap 20.1-6);
O Juízo final (Ap 20.11-15);
O surgimento de um novo modo de ser e estar perfeito e eterno, tendo como fundamento a Nova Jerusalém Celeste (Ap 21.1-27).

RESUMO DA LIÇÃO 1, APOCALIPSE, A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO
I. O LIVRO DO APOCALIPSE
1. Apocalipse, o único livro profético do NT.
2. Um livro de advertências e consolações.
II. AUTORIA, DATA E LOCAL
1. Autoria. João, filho de Zebedeu, é o autor do Apocalipse (Ap 1.1,4,9; 22.8).
2. Data.
3. Lugar.
III. APOCALIPSE, O LIVRO PROFÉTICO DO NT
1. Tema do Apocalipse.
2. Divisões do Apocalipse.
3. Objetivos do Apocalipse.
IV. A LEITURA DO APOCALIPSE
1. A produção de livros no período do Novo Testamento.
2. A leitura das Escrituras Sagradas.
3. A liturgia da Palavra.

VOCABULÁRIO
Alcunha: Qualificativo especial (p.ex. nobre, leal, etc).
Arquipélago: Conjunto de ilhas dispostas em grupo, em maior ou menor extensão, numa su­perfície marítima.
Epílogo: Recapitulação, resu­mo ou desfecho de uma peça literária.
Ciosos: Que tem zelo.
Módico: Pouco, escasso; cujo valor é baixo.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HORTON, Stanley M. Apocalip­se: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001. LAWSON, Steven J. As Sete Igre­jas do Apocalipse: O Alerta Final de CRISTO para seu povo. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

AUXILIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Bibliológico
"O Livro de Apocalipse perten­ce à categoria geral da literatura apocalíptica. A expressão literatura apocalíptica, no entanto, desagra­da a alguns estudiosos por causa de sua ambigüidade. A própria expressão está baseada na pala­vra grega que significa 'revelação' (apokalypsis). Um apokalypseé uma revelação recebida através de uma visão, de um sonho, de uma viagem celestial ou (em alguns casos) de um mensageiro angelical. Acom­panhando esse conceito, o livro de Apocalipse é um apokalypse, isto é, contém uma série de visões (Ap 9.17; 13.1; 21.2; 22.8), uma viagem celestial (4.1) e um mensageiro an­gelical (1.1 2ss; 10.1,8,9; 17.3,7,15; 22.8,16). Contém, também, uma escatologia apocalíptica, como aparece em uma série de outras passagens bíblicas (por exemplo: Is 24 - 27; 55 - 66; Ez 37 - 48; Dn 7 - 12; Jl [1 - 3]; Zc 14; Mt 24; Mc 13), mas o termo é demasiadamen­te controvertido e complicado para que possa ser definido através de uma ou duas frases.
[...] A escatologia apocalíptica parece surgir em momentos de grande tensão social [...]. A escato­logia apocalíptica é uma tentativa de restaurar ou manter [...] [uma] visão global à luz (ou nas trevas!) de um mundo em rápida transformação" (ARRINGTON, French L; STRONS-TAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. I.ed. Rio de janeiro: CPAD, 2003, pp. 1824,25).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Teológico "As Diversas interpretações
Muitos tentam fazer do Apocalipse um livro de adivinhações. Relacionam-no aos acontecimentos de suas respectivas épocas, para descobrir o que há de acontecer no futuro próximo. Esta interpre­tação é muito proeminente entre os que têm uma visão meramente histórica do livro. Estes intérpretes vêm comparando o Apocalipse com a história da Igreja desde o primeiro século, para realçar coisas como o aparecimento do papado e as invasões mulçumanas. Por conseguinte, não conseguem ver a Grande Tribulação no final dos tempos, pois espalharam os eventos do livro no decorrer da história da Igreja. Como se vê, cada geração de eruditos vem retrabalhando a interpretação do Apocalipse, numa tentativa de encaixar as profecias em suas respectivas épocas.
Outros possuem uma visão preterista do livro, e tentam relacionar suas profecias com eventos registrados no final do primeiro século, tendo-se Roma e seus imperadores mais proeminentes como pano de fundo. Noutras palavras: os preteristas crêem que a maior parte do Apo­calipse já foi cumprida há muito tempo atrás, restando-nos dele apenas interesse histórico. Devemos observar, porém, que o relacionamento que eles fazem entre o texto e o evento é muito subjetivo e precário.
Há ainda outros que rejeitam a tentativa de se identificar os eventos do livro com as fontes históricas. Optam por uma visão idealística do Apocalipse. Vêem os símbolos e figuras simplesmente como representantes da disputa progressiva que há entre o bem e o mal, com a certeza do triunfo derradeiro da justiça. Acham que não haverá cumprimento literal de nenhum evento do livro. O que vemos, porém, é que apesar de o Apocalipse ter muitas figuras simbólicas, representam estas algo real [grifo nosso]. O Anticristo é chamado de a besta, mas será uma pessoa real, e cumprirá as predições feitas sobre ele noutras profecias, tais como 2 Ts 2.3-1 2, onde se diz que CRISTO virá pessoalmente trazer triunfo final.
[...] O pré-milenismo interpreta as profecias do Antigo e do Novo Testamento de maneira literal, observando, porém se o contexto assim o permite.
[...] Reconheço haver cristãos que se consideram a si mesmos evangélicos, nascido de novo, e que sustentam diferentes posições de interpretar o Apocalipse. [...] Contudo, depois de muitos anos de estudo e de ensino, creio que há mais evidências em favor da visão pré-milenial e da interpretação literal do que a das outras. A perspectiva pré-milenista e a futurista, juntas, encaixam-se melhor nas orientações de JESUS" (HORTON, Stanley M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed. Rio de janeiro: CPAD, 2001, pp.5,6,8).


QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 1, APOCALIPSE, A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO
Responda conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2012
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Bem-aventurado aquele que __lê__, e os que __ouvem__ as palavras desta profecia, e __guardam__ as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo" (Ap 1.3).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
O crente que __lê__ e __estuda__ o Apocalipse não se espanta com o __programa__ de DEUS para estes últimos dias.

I. O LIVRO DO APOCALIPSE
3- Qual o único livro profético do NT?
( ) Apocalipse
( ) Embora haja profecias em quase todos os livros do Novo Testamento, somente o Apocalipse pode ser considerado um documento rigorosamente profético.
( ) Até o seu título é profético.

4- O que significa o título do livro Apocalipse, em grego?
( ) Apocalipse denota a remoção de um véu estendido sobre algo que deve e precisa ser conhecido urgentemente por você e por mim.

5- Qual o conteúdo de Apocalipse?
( ) O Apocalipse é revelação.
( ) Se lhe considerarmos a mensagem, é profecia.
( ) Enviado como carta aos seus primeiros destinatários, o livro, na verdade, é uma epístola.

6- Por que o Apocalipse é um livro de advertências e consolações?
( ) O Apocalipse não se limita a descortinar o futuro.
( ) A Palavra inspirada de DEUS, adverte, exorta e ensina os cristãos de todas as épocas e lugares a esperar, em ordem santa, o aparecimento de Nosso Senhor JESUS CRISTO.
( ) Suas consolações no ESPÍRITO SANTO são abundantes.

II. AUTORIA, DATA E LOCAL
7- De quem é a autoria do livro Apocalipse e ?
( ) João, filho de Zebedeu, é o autor do Apocalipse (Ap 1.1,4,9; 22.8).

8- Quem era o autor do livro Apocalipse?
( ) Ele também escreveu o quarto evangelho e três das sete epístolas universais.
( ) Em virtude de sua profundidade teológica, o apóstolo rece­beu dos Pais da Igreja o título de "João, o Teólogo".
( ) Outra alcunha deram-lhe os antigos: João, o Divino.
( ) O apóstolo é conhecido igualmente como o discípulo a quem JESUS amava Go 21.20).
( ) Em todas as suas obras, João sempre buscou realçar, e deixar bem patente, a divindade do Nazareno (Jo 20.31).

9- Em que data o Apocalipse foi escrito?
( ) Entre 90 e 96 d.C.

10- Quem era o imperador romano da época em que foi escrito o livro Apocalipse e qual a personalidade desse imperador?
( ) Imperava o cruel e desapiedado Domiciano.
( ) Em nada diferia ele de Nero e de Calígula, os dois mais odiados, perversos e sanguinários governantes de Roma.

11- Em qual lugar João escreveu o livro Apocalipse e quais as características do local?
( ) João escreveu o Apocalipse em Patmos (Ap 1.9).
( ) Uma pequena ilha da Grécia. Distando 55 quilômetros da costa sudoeste da Turquia, faz parte do arquipélago conhecido como Dodecaneso.
( ) Sua área total é de 34,6 km2 e sua população, hoje, gira em torno de três mil habitantes.
( ) Patmos acha-se dividida em duas partes quase iguais: uma no lado norte e outra na banda do sul, ligadas por uma estreita faixa de terra.
( ) De vegetação modesta, a ilha é caracterizada por montes relativamente baixos; o mais elevado é o Profitis Ilias com 269 metros.
( ) O lugar era utilizado como reclusão para os inimigos do Império Romano.

III. APOCALIPSE, O LIVRO PROFÉTICO DO NT
12- Qual o tema do Apocalipse? Complete:
O próprio autor declina o tema do Apocalipse: "__Revelação__ de JESUS CRISTO, a qual DEUS lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem __acontecer__" (Ap 1.1). "Composto por uma série de visões, imagens, símbolos e figuras, o Apocalipse revela os __conflitos__ do povo de DEUS e a sua __vitória__ final sobre o império das trevas. E conclui, mostrando os redimidos a __desfrutar__ de todas as eternas bem-aventuranças" {Dicionário de Profecia Bíblica, CPAD).

13- Quais as divisões do Apocalipse?
( ) "As coisas que tens visto": a visão do CRISTO glorificado no meio dos sete candelabros (cap. 1);
( ) "as que são": as cartas enviadas por JESUS, por intermédio de João, às sete igrejas da Ásia Menor (caps. 2 e 3);
( ) e as coisas "que depois destas hão de suceder": a ascensão do Anticristo, a Grande Tribulação, o Milênio, o Julgamento Final e a inauguração da Jerusalém Eterna e Celeste (caps. 4-21).

14- Qual a estrutura do pocalipse segundo o Dicionário de Profecia Bíblica (CPAD)?
( ) As sete cartas às igrejas da Ásia Menor (1-3);
( ) Os sete selos (4.1 a 8.1);
( ) As sete trombetas (8.2-a 1 1);
( ) As sete figuras simbólicas — a mulher vestida de sol, o dragão, o menino, a besta que saiu do mar, a besta que se levantou da terra, o Cordeiro no monte Sião e o Filho do Homem sobre a nuvem;
( ) O derramamento das sete taças (15, 16);
( ) A condenação eterna dos ímpios (17-20);
( ) As glórias da Nova Jerusalém (21-22.5);
( ) Epílogo (22.6-21)".

15- Quais os objetivos pelos quais João escreveu o Apocalipse?
( ) Corrigir as distorções doutrinárias e desvios de conduta das igrejas da Ásia Menor;
( ) Consolar os santos que eram impiedosa e duramente perseguidos pelas autoridades romanas;
( ) Mostrar aos santos o que haveria de acontecer nos últimos dias;
( ) Alertar-nos quanto à brevidade e urgência da vinda do Senhor.

IV. A LEITURA DO APOCALIPSE
16- Como era a produção de livros no período do Novo Testamento?
( ) O livro, na época de João, era um produto dispendioso e caro.
( ) Trabalhando cada obra artesanalmente, os escribas, sempre ciosos de sua profissão, cobravam pelo serviço um preço nada módico.
( ) Somente os ricos podiam sonhar com um livro à cabeceira.

17- Como era a leitura das Escrituras Sagradas no tempo do Apocalipse?
( ) Na maioria das congregações, havia apenas um exemplar das Sagradas Escrituras.
( ) Para que todos fossem edificados, um oficial da igreja punha-se a ler a Palavra de DEUS, enquanto a irmandade ouvia-o reverente e atentamente.
( ) Por isso a recomendação do CRISTO: "Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo" (Ap 1.3).

18- Como deve ser a liturgia da Palavra em nosso tempo sobre o Apocalipse?
( )Embora tenhamos amplo acesso à Bíblia Sagrada, voltemos à liturgia da Palavra.
( ) Leiamos os profetas, ouçamos os apóstolos.
( ) A leitura integral do Apocalipse, em voz alta, do púlpito de nossas igrejas, deve ser feita logo no primeiro domingo deste trimestre, para que todos, crentes e não crentes, ouçam-no e sejam bem-aventurados.

CONCLUSÃO
19- Complete:
Que ninguém venha a menosprezar o __Apocalipse__, alegando tratar-se de um livro difícil e enigmático. Se o lermos com discernimento e paciência, viremos a constatar: a __chave__ para a sua interpretação acha-se em suas próprias páginas. O __Noivo__ jamais enviaria uma carta indecifrável à sua Amada. Você já leu o Apocalipse? Abra a sua Bíblia, e ponha-se a ler, agora mesmo, este maravilhoso e fascinante livro de __DEUS__.


RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm

JESUS VERDADEIRA PROSPERIDADE, Lição 13, 5pte, 1º Trimestre 2012









quinta-feira, 1 de março de 2012

Charles T. Spurgeon - O outro Peregrino

A neve caia enquanto o vento vindo do oceano uivava e cortava as pedras como uma espada afiada. Há poucos ventos que sejam tão frios quanto os que se originam na Inglaterra no mês de Janeiro, vindos do Mar do Norte. Inclinando sua cabeça, buscando proteger-se do clima hostil, um frágil adolescente tentava dificultosamente prosseguir o seu caminho. Queria chegar logo ao seu destino naquele domingo. Era cedo.

O que motivaria um rapazinho da época vitoriana, de apenas quinze anos de idade, à sair num dia como aquele? Definitivamente não podia haver nada que fosse suficientemente atrativo em Colchester, Essex, para que enfrentasse com coragem uma tempestade assim em algum dia de semana, muito menos, em um domingo, destinado ao descanso.

O jovem se deteve e contemplou a neve girando na rua. O frio era extremo. A igreja a qual pretendia dirigir-se ainda estava muito distante. Nesse momento lembrou-se que sua mãe havia comentado acerca de uma pequena igreja localizada na antiga rua Artillery, cerca de quatro passos adiante. Pensou: “a igreja que pretendo ir ainda está a uma distância considerável; portanto, vou ir para a capela que minha mãe havia falado”.

Uma igreja?! Estava indo a uma igreja?! Um adolescente normal caninhava em meio a uma tempestade de neve e batalhava contra o vento cortante para ir a uma igreja num horripilante dia de Janeiro? Certamente há toda uma história por detrás de tudo isso! E realmente... Há!

Charles, pois esse era seu nome, havia decidido que visitaria cada uma das igrejas da cidade em que vivia - Colchester, uma pequena comunidade à uns setenta quilômetros ao noroeste de Londres, no condado de Essex. Ele desejava encontrar a resposta que buscava. Tinha que encontrar a resposta. Esclarecemos que na Inglaterra de 1850, um adolescente de Essex ir na igreja, não era surpreendente. Em 1850, os ingleses vitorianos eram notadamente religiosos. Os historiadores estão de acordo em que a religião permeava cada estrato da sociedade. Mas visitar cada uma das igrejas da cidade, especialmente se envolvia sair num dia como aquele, não era normal, mesmo para os ingleses vitorianos.

Qual resposta Charles buscava?

Tudo começou alguns anos antes, quando o menino Charles entrou num quarto do andar superior da casa de seu avô paterno, que era um pastor protestante - pregador congregacional. Nesse humilde quarto, o menino descobriu uma cópia de O Peregrino, de João Bunyan; folheou-o, e esse clássico ascendeu nele uma centelha de preocupação. Este livro pôs um novo peregrino no caminho.

Como o personagem de Bunyan, Cristão, Charles esforçava-se para abandonar a Cidade da Destruição e alcançar a salvação. A resposta que procurava encontrava-se na sua conversão a Cristo. Ele havia fixado sua visão na Cidade Celestial, e não desistiria.

Mas apesar de buscar a salvação por todos os meios, não encontrava a paz da redenção. Não obstante, carregava um fardo pesado em seus ombros. Tinha que encontrar o perdão e o descanso. Suas leituras dos “puritanos” haviam engendrado, a culpa, a angustia e a miséria em sua alma. Queria desvencilhar-se do fardo e depositá-lo no “sepulcro aberto”. Tinha uma esperança firme. Sua herança puritana havia lhe ensinado isso. Pensava com esperança: “Certamente algum bom pregador me dirá como ser salvo, e como remover esta culpa e este sentimento de pecado.”

Foram nessas circunstâncias que recordou que sua mãe lhe havia pedido que fosse à igreja metodista localizada em Artillery Street. Sua mãe havia orado com muita frequência pela conversão dos seus filhos. Charles cita-nos uma de suas orações: “Recordo que em certa ocasião, minha mãe orou assim: 'Se agora, Senhor, meus filhos permanecerem no seu pecado, não será devido a ignorância que perecerão; e minha alma dará um decidido testemunho contra eles no juízo, se não agarrarem-se a Cristo.' Essa ideia transpassou minha consciência e sacudiu meu coração”.

Entrou na igreja onde se encontravam somente umas quinze pessoas. Sentou-se ás umas cinco ou seis cadeiras da entrada. Inclinou sua cabeça, nem tanto pelo frio da tempestade, senão por causa do miserável fardo de seu coração. Como era de se esperar, o pastor não pode estar naquele dia; assim que um membro qualquer da congregação, um homem alto e magro, ocupou o púlpito e leu Isaías 45.22 “Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro”.

Charles nos diz que este indivíduo revelava uma completa falta de educação. Era tosco em seu discurso, quase insuportável para alguém que possuía ouvidos refinados para a poesia. Nem sequer conseguia pronunciar corretamente as palavras. Aos seus quinze anos, Charles era sofisticado intelectualmente. Mas subitamente, de maneira inesperada, aconteceu! A luz brilhou ao derredor! Parecia que o próprio céu havia decido. A salvação de Cristo brilhou em toda a sua plenitude.


Nessa pequena capela metodista primitiva, e com a pregação de um homem sem educação, começou uma peregrinação ministerial que nenhum dos presentes poderia sonhar nem com a mais descabelada imaginação.


Quatro anos mais tarde, na idade de 19 anos, Charles Spurgeon recebeu o convite para ser o pastor da histórica Capela de New Park Street, na cidade de Londres. Notáveis cristãos como Jonh Gill, Benjamin Keach e Jonh Rippon haviam servido como ministros dessa famosa congregação. Durante 37 anos Spurgeon pregou ali, reunindo a maior igreja evangélica do mundo até então.


Através dos anos, os elevados elogios em honra do jovem pregador são quase inacreditáveis. Davenport Northrop, um contemporâneo de Spurgeon chamou-lhe de “o más célebre pregador de todos os tempos modernos... a figura mais ilustre do mundo religioso... Saul em meio aos profetas, de ombros é mais alto do que qualquer um dentre o povo.”

O Teólogo e professor alemão, Helmuti Thielicke, declarou: “vendam toda a literatura cristã que possuírem (incluindo a literatura atual) e comprem Spurgeon, mesmo que tenham de buscá-los em livrarias de segunda mão. Deixem que ele seja para vocês um Sócrates, que lhes ajude a encontrar seu próprio caminho.” Andrew Blackwood perguntou: “Quem desde Paulo tem trabalhado tanto para o avanço do Reino de Deus?” Phant e Pison afirmaram: “o estilo oratório de Spurgeon foi o melhor jamais produzido pelo púlpito cristão.” B. H. Carroll, educador batista, mencionou que Spurgeon se destaca como o maior pregador de toda a história da Igreja Cristã. Ele chamou Spurgeon de “o maior homem dos tempos modernos”.

A razão pela qual Spurgeon atraiu tantos elogios é compreensível. A simples montanha de textos que produziu em seus anos em Londres foi assombrosa. Durante quase quatro décadas de ministério, Charles agregou quase 14.000 novos membros em sua igreja. No momento de sua morte em 1892, já haviam sido publicados 2.241 sermões. Depois disso, publicou-se um sermão por semana até 1917, que somam um total de 3.561 sermões. Durante algum tempo, os sermões de Spurgeon eram enviados via telégrafo aos Estados Unidos e eram impressos em jornais seculares nas edições de segunda-feira. Muitos consideram Spurgeon um dos 10 maiores autores ingleses, com cerca de 300 milhões de cópias de sermões e livros impressos. Seus livros vivem hoje.

Alguém poderia explicar essa popularidade argumentando que os ingleses vitorianos eram religiosos ao extremo. Eram conhecidos como uma nação que “gostava de pregações”, e Spurgeon se converteu em seu tempo, no príncipe dos pregadores. Multidões vieram escutá-lo. Também liam com avidez os seus sermões. Era natural argumentar que seus heróis eram religiosos.

Mas o orador londrino tornou-se muito mais do que um mero fenômeno sociológico. O que Spurgeon possuía? O que era esse “algo a mais” que cativou o seu tempo? A resposta é simples, porém muito profunda: Charles Spurgeon cumpriu o papel de um cristão genuíno, um verdadeiro homem de Deus, envolvido em outra peregrinação no contexto de um avivamento espiritual genuíno. Um avivamento surgiu ao redor de Spurgeon pouco tempo depois de ter começado seu ministério em Londres.

Nas palavras de Spurgeon: “temos sentido em nossas almas, não que talvez possamos ter um avivamento, mas que devemos tê-lo. Devemos nos aproximar do Anjo do Pacto e lutar renovadamente com a determinação de que não permitiremos que se vá, a menos que nos abençoe.”

O “Anjo do Pacto” não decepcionou o pregador, pois durante quase quarenta anos, as bençãos do avivamento fluíram e alimentaram em seu ministério. Isto torna-se mais e mais evidente enquanto caminhamos com este “peregrino” do século XIX, rumo à “Cidade Celestial”.

Prerrequisitos de um Avivamento

Vamos tocar brevemente num tema muito importante, que é “o avivamento”, que de maneira tão significativa se encontrou presente no ministério singular de Spurgeon. Que tipo de servo de Cristo é exigido como pastor de uma igreja grande e crescente, que experimenta um significativo avivamento espiritual? As respostas são varias:

1) De modo fundamental, um bem sucedido servo do Evangelho tem que ser um ministro pleno do Espírito Santo. Spurgeon exemplificou suficientemente o significado “para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus (Ef 3.19)

Spurgeon experimentou a plenitude do Espírito de forma profunda. Contudo, igual a muitos homens espirituais bem sucedidos, tinha muitos críticos. Apesar disso, Spurgeon pregava com grande poder espiritual. Houve muitas conversões entre aqueles que o escutaram. Era um homem “poderoso com Deus”.

2) Um espírito livre, desprovido do peso da tradição, constitui outro prerrequisito para ser útil. Spurgeon não podia ser sujeitado pela rígida sociedade Vitoriana de seu tempo. Tornou-se em um extraordinário inovador de primeira magnitude. A pregação que fluiu do seu púlpito gerou uma revolução. Foi criticado pelos londrinos da alta sociedade como vulgar e cruel, mas seu afiado estilo anglo saxônico intrigava e cativava o povo comum, de tal maneira que milhares iam para escutar sua simples oratória. O próprio Spurgeon alegrava-se pela sua simples pregação vulgar. Dizia: “Se eu fui salvo por um Evangelho simples, sou obrigado a pregar esse mesmo Evangelho simples até que eu morra, para que todos sejam salvos por ele. Quando cessar de pregar a salvação pela fé em Jesus, ponham-me num manicômio, pois podem ter certeza que eu perdi a razão.”

Todas as suas obras falam a esse respeito. Os carentes sentiam que finalmente haviam encontrado um espírito livre que guiaria os membros da igreja a fazer o que fosse necessário para satisfazer as peremptórias necessidades dos pobres. Spurgeon, como um pássaro libertado subitamente da sua gaiola, voou com uma mensagem de fascinante liberdade e frescor, que levou esperança em suas asas para os problemas sociais e espirituais de Londres e do mundo. E a gente comum o escutava com gosto.

3) Alem do mais, um bem sucedido ministro de Jesus Cristo deve ser um bom pensador, um pensador disciplinado. Spurgeon poderia pensar? Ele nunca recebeu uma educação teológica formal. O criticaram muito por isso. Alguns críticos lhe qualificaram como “tedioso” e outros de “estúpido”. Spurgeon tinha planos de estudar em um instituto teológico, mas as circunstâncias conspiraram contra ele. Contudo, estava muito longe da mediocridade mental. Possuía um intelecto brilhante. Toda sua carreira como pregador provou isto. Era um leitor ávido e possuía uma memória fotográfica. Podia classificar em sua mente tudo que lia; e possuía um dom incomum para recordar imediatamente o que precisava. Acumulou milhares de livros e a maioria era pesados volumes teológicos. Seus comentários e observações ás margens nos falam de como prodigiosamente os lia. Era um pensador e estudioso extremamente capaz.

4) Um ministro também deve ser humano. Spurgeon respondia essa exigência. Amava as pessoas e seu senso de humor era contagioso e notório. Por exemplo, durante uma eleição parlamentar geral, Spurgeon veio muito tarde para um compromisso no qual ele deveria falar. Explicando seu atraso, explicou que tinha parado para votar.

“Votar?! Mas meu querido irmão, eu pensei que você era um cidadão da Nova Jerusalém?!” - perguntou um crítico extremamente piedoso.

“Eu sou – respondeu Spurgeon, mas meu 'velho homem' é um cidadão deste mundo;”

“Ah! Mas você deveria mortificar seu 'velho homem'” - replicou o crítico.

“Isso é exatamente o que sou - argumentou Spurgeon -, pois meu 'velho homem' é um membro do do Partido Conservador e eu me forcei a votar a favor dos Liberais” E assim encerrou o encontro.

Spurgeon recebeu críticas consideráveis por injetar uma boa dose de humor em seus sermões. Defendia-se dizendo: “Se vocês soubessem tudo o que guardo, tudo o que não digo, vocês não me criticariam.” Um detalhe interessante do seu senso de humor nos é mostrada na forma que ele preencheu uma solicitação de seguro de vida: no questionário médico uma das perguntas era: Tem convulsões desde a infância? A resposta de Spurgeon foi: “não, a menos que se refiram a convulsões de risada.”

Não obstante, Spurgeon tinha seu lado profundamente sério. Frequentemente sofria de depressão, como se verá durante o desenrolar de sua peregrinação: sofria de gota reumática, entre outras coisas; mesmo em suas pregações, eram situações que o deixavam muito tenso. Os diáconos tinham que vir e orar por ele. Comentava: “Cada vez que tenho que pregar me sinto terrivelmente enfermo, literalmente enfermo, e me sinto como se estivesse cruzando o Canal da Mancha.”

5) O ministro que anseia ser poderoso diante Deus deve sentir a paixão de anunciar ao povo a fé em Cristo. A verdadeira fé. A fé salvadora. E nisto Spurgeon era notável. Seu ministério evangelístico era poderoso e tão profundamente apreciado como seu ministério pastoral, sua pregação e suas obras sociais. Pregava em campos e estádios, em teatros, ao ar livre e em qualquer e em qualquer lugar que se reunisse o povo. Se papel de pastor evangelista foi o que destacou seu ministério. O próprio Spurgeon dizia: “não posso estar contente nem sequer cinco minutos, senão estou tratando de fazer algo por Cristo” Também dizia: “Eu prefiro ser o instrumento de salvação de uma alma, do que ser o maior orador da Terra.” Transmitia essa paixão aos outros. Em 1867 o Tabernáculo Metropolitano contava com 250 membros, todos envolvidos na obra evangelística.

Mais ainda, Spurgeon se deu conta de que se Londres devia ser conquistada para Cristo, o evangelismo deveria concentrar-se em plantar novas igrejas. Neste trabalho Charles alcançou a excelência. Sabia que uma paixão pelas almas devia resultar resultar em uma obra sensivelmente prática, como iniciar novas congregações. Comentava: “Quando vocês lamentam-se pela desigualdade do mundo, chorar não produzirá nada se o choro não for acompanhado pela ação”. Como resultado disso, já em 1878, quarenta e oito novas igrejas haviam sido estabelecidas sob sua supervisão, somente na área metropolitana de Londres. As conversões foram inumeráveis.

6) Além do mais, para alguém ser usado no avivamento, a oração e a tribulação são essenciais. A tribulação parece sempre ter um papel vital na preparação de um servo de Deus para que exerça um grande serviço , por parte do Espírito Santo. As provas que Spurgeon suportou são lendárias. Através de toda a sua vida experimentou provas o levaram ao desespero, e graças a elas, pôs-se de joelhos. Mas o desespero sempre inspira a oração. Felizmente, Spurgeon herdou uma igreja que orava constantemente. Ele sabia e afirmava: “as reuniões de oração são a máquina propulsora da igreja.” Como orava a sua congregação! Eles oraram para que se desse um avivamento. Mas a oração deve ser tanto pessoal quanto coletiva. Como orava Spurgeon. Parecia orar em um espírito de oração contínua. Não era dado a orações formais, mas orava sem cessar. Podia passar imediatamente de uma conversa com um amigo à uma oração.

7) Sobre tudo, um homem de Deus, para ser usado significativamente por Deus, deve ser simplesmente isso: um homem de Deus. Spurgeon tinha muitos dons incomuns. Uma mente brilhante e uma personalidade cativante. Possuía uma voz maravilhosa e seu dom natural para a oratória surpreendia as multidões que foram escutá-lo. Podia organizar seu trabalho de forma assombrosa, mas acima de tudo, amava a Jesus Cristo de todo o coração. Dízia: “preferia ser santo a ser feliz, se ambas as coisas estivessem dissociadas.” Spurgeon tinha um propósito e uma meta: exaltar ao seu Salvador com uma vida piedosa e uma pregação do Evangelho com poder.

Resumindo, Spurgeon, levantado pelo avivamento do Espírito Santo, iniciou uma peregrinação que daria a Inglaterra e ao mundo um dos maiores ministérios pastorais, evangelísticos e sociais. O homem chamado Cristão havia deixado o mundo pronto para o descobrir.

Apresentar um registro cronológico rígido da peregrinação de Charles Haddon Spurgeon, seria muito difícil e de pouco proveito. É preciso entender a dinâmica do seu ministério Portanto essa apresentação será tanto tópica quanto cronológica, mas seguiremos uma ordem geral de eventos. Além do mais, para compreender qualquer personalidade, deve-se entender o tempo e o lugar em que essa pessoa viveu. Portanto daremos primeiro uma visita a Londres vitoriana.


* Allán Roman é pastor batista reformado, formado em Teologia pelo Spurgeon College, Londres, e com pós-graduação no London Bible College, autor do livro "Otro Peregrino", do qual este texto foi retirado, e de centenas de sermões de C.H. Spurgeon para o espanhol.

Tradução: Fabio Farias
Fonte: http://www.spurgeon.com.mx/biografiap.html

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